sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PARCEIROS DA APRENDIZAGEM

RESPONSABILIDADE DE TODOS

MARCELO TAVARES

* o autor é Geógrafo, Pós-Graduado em Projetos Interdisciplinares e Práticas Pedagógicas e em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing de Vendas


A tão sonhada educação de qualidade vai muito além da teoria que pressupõe em fazê-la utilizando-se das mais modernas receitas de aprendizagem, devendo estas, estarem inseridas em um processo educacional onde todos tenham acesso à escola, livros didáticos, merenda e professores qualificados - o discurso de sempre. Devemos entender que a qualidade que precisamos alcançar, permeia caminhos bem mais complexos, onde a permanência dos nossos alunos nas escolas, que agora buscam maior atratividade, torna-se um dos importantes medidores dessa situação privilegiada. Exemplos de atuações eficientes iguais as do Projeto de Educação Sócio-Ambiental Ser Cidadão e da Casa da Juventude (ambos desenvolvidos em Garuva), permitem a (re) construção de uma escola feliz, autônoma e competente onde esta, por sua vez, passa a propor trabalhos coletivos de interações e de trocas não somente entre a comunidade escolar interna, mas também - e essa é a parte inovadora, com a sociedade em geral onde paradigmas sociais serão modificados levando a promoção do surgimento de cidadãos que busquem mudar a realidade a partir da ação com os outros, da elaboração de alternativas, da crítica, da solidariedade e das relações que surgem entre todos. Nessa proposta, as escolas precisam estar estruturadas como redes e orientadas por um propósito comum – a aprendizagem e os profissionais que se encorajam fazer educação devem reordenar suas ações. Iniciar estancando reclamações infundadas não pautadas numa melhoria coletiva, e em caráter emergencial, proporcionar um trabalho de construção de um universo educacional pólo gerador do conhecimento científico, capaz de suprir as demandas sociais dentro de uma dinâmica de troca e fluxo de informação, que gera um clima de compromisso de toda a comunidade com as questões locais e com a qualidade da educação. Portanto, com base nas características que são fatores de grande impacto para o sucesso da educação, é possível definir algumas atitudes que aproximam a escola do patamar da qualidade esperada, como por exemplo, a aprendizagem como foco principal, a gestão democrática e inclusiva, o planejamento estratégico e a avaliação como ferramenta norteadora do processo de ensinar e de aprender. Sejam todos muito bem-vindos à instituição escola que, a muito tempo, anseia pela sua presença ativa, sugerindo soluções, resgatando valores e maximizando a grande importância da comunidade no processo de construção do conhecimento – o que é direito de todos.

A GESTÃO DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA

A GESTÃO DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA


MARCELO TAVARES


* o autor é Geógrafo, Pós-Graduado em Projetos Interdisciplinares e Práticas Pedagógicas e em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing de Vendas


Talvez no decorrer do processo de busca pela inovação exigida, perde-se o real entendimento da palavra democracia ao empregá-la, de maneira solitária, como sendo a ferramenta norteadora de processos e ações – e isso não é uma inverdade, porém, as intenções das práticas democráticas comuns dos discursos pouco criativos e nada originais precisam ir além, permeando caminhos que impulsionem o coletivo a agir em prol da melhoria harmoniosa da qualidade de vida de uma nação. Ao desvincular democracia de coletividade, a ação proposta perde sua sustentabilidade, nos levando a questionar atitudes arbitrárias de predileção desacompanhadas de justificativas responsáveis e coerentes com as expectativas do contexto. Então como praticar ações democráticas que levem ao sucesso de todos? Como planejá-las? Sustentá-las? Adaptá-las? O século da informação imediata, com certeza, possui também essas respostas que precisam ser aplicadas em todos os ambientes, sejam eles, empresariais, educacionais, públicos ou privados. No tocante ao universo escolar, a gestão democrática deve estar vinculada aos objetivos pedagógicos, políticos e culturais da escola, desenvolvendo competências de lideranças como forma para se chegar a um processo ensino-aprendizagem de qualidade e uma escola de excelência. O gestor que transforma a democracia em perspectiva de mudança “conduz o conjunto de professores à maior participação e à maior implicação nas tomadas de decisões”. (VALÉRIEN, 1993, p. 15). Uma democracia é uma comunidade inclusiva onde as pessoas fazem parte do processo de construção de padrões para a qualidade nas escolas. Acredito em panoramas estruturados em redes onde o professor não é figura solitária, mas sim, articulador multidisciplinar capaz de facilitar a aprendizagem de todos e de cada um. Assim inovamos pela democracia, seja ela objeto de sonhos solitários ou simplesmente apelos infundados de gestores pouco preparados.

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE RESPONSABILIDADE DE TODOS

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
RESPONSABILIDADE DE TODOS


MARCELO TAVARES

* o autor é Geógrafo, Pós-Graduado em Projetos Interdisciplinares e Práticas Pedagógicas e em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing de Vendas

A tão sonhada educação de qualidade vai muito além da teoria que pressupõe em fazê-la utilizando-se das mais modernas receitas de aprendizagem, devendo estas, estarem inseridas em um processo educacional onde todos tenham acesso à escola, livros didáticos, merenda e professores qualificados - o discurso de sempre. Devemos entender que a qualidade que precisamos alcançar, permeia caminhos bem mais complexos, onde a permanência dos nossos alunos nas escolas, que agora buscam maior atratividade, torna-se um dos importantes medidores dessa situação privilegiada. Exemplos de atuações eficientes iguais as do Projeto de Educação Sócio-Ambiental Ser Cidadão e da Casa da Juventude (ambos desenvolvidos em Garuva), permitem a (re) construção de uma escola feliz, autônoma e competente onde esta, por sua vez, passa a propor trabalhos coletivos de interações e de trocas não somente entre a comunidade escolar interna, mas também - e essa é a parte inovadora, com a sociedade em geral onde paradigmas sociais serão modificados levando a promoção do surgimento de cidadãos que busquem mudar a realidade a partir da ação com os outros, da elaboração de alternativas, da crítica, da solidariedade e das relações que surgem entre todos. Nessa proposta, as escolas precisam estar estruturadas como redes e orientadas por um propósito comum – a aprendizagem e os profissionais que se encorajam fazer educação devem reordenar suas ações. Iniciar estancando reclamações infundadas não pautadas numa melhoria coletiva, e em caráter emergencial, proporcionar um trabalho de construção de um universo educacional pólo gerador do conhecimento científico, capaz de suprir as demandas sociais dentro de uma dinâmica de troca e fluxo de informação, que gera um clima de compromisso de toda a comunidade com as questões locais e com a qualidade da educação. Portanto, com base nas características que são fatores de grande impacto para o sucesso da educação, é possível definir algumas atitudes que aproximam a escola do patamar da qualidade esperada, como por exemplo, a aprendizagem como foco principal, a gestão democrática e inclusiva, o planejamento estratégico e a avaliação como ferramenta norteadora do processo de ensinar e de aprender. Sejam todos muito bem-vindos à instituição escola que, a muito tempo, anseia pela sua presença ativa, sugerindo soluções, resgatando valores e maximizando a grande importância da comunidade no processo de construção do conhecimento – o que é direito de todos.