segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CONTRATADO X CONCURSADO? TÁ, E DAÍ?

MARCELO TAVARES

Geógrafo

A diferença entre “ser concursado ou contratado” apresenta-se como insignificante em meio a um universo de responsabilidades sem tratamento por quem se dedica somente ao opaco e ao desnecessário – perdão (coisa nenhuma), porém, é isso. Acredito que a maneira utilizada para ingressar no serviço público é puro rascunho reprovado mediante ao que deve ser mantido para garantir – com qualidade – sua permanência em tal ambiente. Servidor público, como o próprio nome diz, é aquela figura que se dedica a “ser-vir” a população interna e externa e, em obediência a tal propósito, labutar com sublime afinco, como por exemplo, cumprir horários com rigorosidade, ser exímio e educado, não boicotar procedimentos e, pedindo muito, entender seu trabalho não como ferramenta de assistencialismo capaz dos mais esdrúxulos “jeitinhos”, mas sim, como fonte geradora de melhorarias na qualidade de vida de um contingente de pessoas. É necessária a eliminação dos que balbuciam chatas e repetitivas réplicas e tréplicas via ferramenta “Ctrl C/Ctrl V” construídas com base naquelas teorias falidas que, quando confrontadas à prática, caracterizam sendo patifarias dos que não digerem o óbvio, ou seja, o sucesso absoluto, tranquilo e bem humorado dos que trabalham. Não muito distante dos quatro cantos do mundo, um tsunami de absurdos esfarrapados devasta a excelência do atendimento no serviço público. Inacreditáveis as peças que compõem tais cenários, porém, mudemos totalmente de assunto até porque sempre tem alguém (com tempo) insistindo em se portar como vítima de escrituras desse naipe – ô santo da carapuça gigante, daí entendimento a todos! Pois então... Domingo desses me deparei com uma criança linda (como todas as crianças) em meio à rua empinando sua colorida e enfeitada pandorga. Parei e contemplei a cena. Minutos depois, perguntei ao moleque porque ele gostava daquela brincadeira e sua resposta – pasmem senhores – foi emocionante, pois, além de achar o brinquedo super “irado”, Waldisney percebia no trabalho de comandar sua pipa, condições para alegrar cenários fazendo diferente o que todos repetiam. Então, eis que reafirmei a certeza do quanto fazer o básico – com respeito ao próximo – tem o poder de gerar brilhantes resultados. De resto, é puro blá... blá... blá... (sim) dos que não conseguem se relacionar de forma bem humorada, amando a vida, as pessoas e si mesmos. Esbravejar desafetos formata humanos demasiadamente chatos e distantes. Pensem nisso.